5 curiosidades sobre “La Casa de Papel” que você não sabia

5 curiosidades sobre a série “La Casa de Papel” que você não sabia. A série espanhola La Casa de Papel conquistou fãs ao redor do mundo com sua narrativa envolvente e personagens carismáticos. O fenômeno começou como uma produção da emissora espanhola Antena 3 e, posteriormente, a Netflix a adquiriu, tornando-se um dos maiores sucessos do streaming. Mas você sabia que, por pouco, a série não teve continuidade? Ou que o nome original seria completamente diferente? A seguir, apresentamos algumas curiosidades imperdíveis sobre essa obra que revolucionou o gênero de assalto na televisão.

1. O nome original não era “La Casa de Papel”

Antes de se tornar um sucesso global, La Casa de Papel tinha um nome bem diferente: Los Desahuciados, que significa “Os Desalojados”. Esse título refletia a ideia original da série, que girava em torno de personagens marginalizados que, sem muitas opções na vida, decidiam participar do assalto. No entanto, a equipe criativa percebeu que esse nome não representava o verdadeiro foco da história e, pouco antes do lançamento, optou por La Casa de Papel, um título mais direto e que destacava o cenário central do enredo: o assalto à Casa da Moeda.

2. A criação de Tóquio teve influência do cinema na série

A icônica personagem Tóquio, interpretada por Úrsula Corberó, foi inspirada em Mathilda, personagem de Natalie Portman no filme O Profissional (1994). O criador da série, Álex Pina, revelou que queria uma protagonista feminina forte, impulsiva e, ao mesmo tempo, vulnerável. Essas características se encaixavam perfeitamente no perfil de Mathilda, que, no filme, tem uma relação ambígua com o assassino interpretado por Jean Reno.

Além disso, o nome Tóquio não foi escolhido aleatoriamente. Durante a criação do roteiro, Álex Pina notou que um de seus colegas usava uma camiseta com o nome da cidade japonesa estampado. A partir daí, surgiu a ideia de nomear os personagens com nomes de cidades, uma das marcas registradas da série.

3. A série quase foi cancelada após a primeira temporada

Se hoje La Casa de Papel é um dos maiores sucessos da Netflix, no início a realidade era bem diferente. Quando foi exibida pela primeira vez na Espanha, a série não alcançou a audiência esperada. A baixa popularidade fez com que a emissora Antena 3 praticamente desistisse da produção, encerrando-a após duas partes.

O jogo virou quando a Netflix adquiriu os direitos de distribuição global. Sem muito alarde, a plataforma incluiu a série em seu catálogo e, para surpresa de todos, rapidamente o público internacional começou a maratonar os episódios. O boca a boca fez com que La Casa de Papel se tornasse um fenômeno mundial, forçando a Netflix a investir em novas temporadas e transformar o projeto em uma das maiores franquias da plataforma.

4. Os personagens quase tiveram nomes diferentes

Um dos elementos mais icônicos da série são os nomes das cidades usados pelos protagonistas. No entanto, esses nomes passaram por algumas mudanças antes da versão final. Berlim, por exemplo, quase se chamou “Valência”, enquanto Moscou poderia ter sido “Chernobyl”. Os roteiristas perceberam que algumas dessas escolhas poderiam soar estranhas ou complicadas para o público internacional, então optaram por nomes mais conhecidos e fáceis de associar.

Essa estratégia ajudou na popularidade global da série, pois facilitou a identificação dos personagens pelo público, independentemente do idioma falado.

5. O figurino icônico virou símbolo de protestos

O macacão vermelho e a máscara de Salvador Dalí se tornaram símbolos da cultura pop nos últimos anos. Além de impactar a ficção, protestantes ao redor do mundo também adotaram esse visual como símbolo de resistência. Movimentos sociais em diversos países usaram o traje para representar a luta contra governos opressores e desigualdades sociais.

A escolha da máscara de Dalí também não foi aleatória. O pintor espanhol era conhecido por seu espírito rebelde e por desafiar padrões, o que combinava perfeitamente com o propósito dos personagens da série: desafiar o sistema e questionar a autoridade.

Outras curiosidades imperdíveis:

  • A produção enfrentou desafios para gravar a cena do dinheiro voando: uma das sequências mais icônicas da série exigiu autorização especial do governo, pois envolvia notas falsas sendo lançadas sobre Madrid. A equipe teve que tomar cuidados rigorosos para evitar que essas notas se misturassem ao dinheiro real em circulação.
  • O ator Jaime Lorente criou a risada de Denver: o riso característico do personagem não estava no roteiro. O ator improvisou a risada exagerada, que acabou se tornando uma marca registrada do personagem e um dos elementos mais lembrados pelos fãs.
  • Impacto cultural e internacionalização: O sucesso de La Casa de Papel ajudou a abrir portas para outras produções não faladas em inglês, provando que séries de diferentes partes do mundo podem conquistar o público global.

O legado de La Casa de Papel

Muito mais do que uma simples série de assalto, La Casa de Papel se tornou um fenômeno cultural. O impacto da produção não se limitou apenas ao entretenimento, mas influenciou moda, música e até mesmo debates políticos e sociais. A força da narrativa, aliada ao carisma dos personagens e ao simbolismo da luta contra o sistema, garantiu um lugar especial no coração dos fãs.

Com spin-offs em desenvolvimento e um legado que continua vivo, La Casa de Papel prova que uma boa história, quando bem contada, pode atravessar fronteiras e marcar gerações.

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